Dia das crianças
- Ana
- 10 de out. de 2020
- 2 min de leitura
Segunda-feira é dia das crianças, e por ser também o dia em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, é feriado. Um dia especial para as crianças, e também para lembrarmos de quando eramos crianças.
Eu tive uma infância maravilhosa. Lembro de brincar na rua, andar de bicicleta, subir em árvore, brincar com um quadro negro dando aula para as bonecas e ursos. Assistir Ursinhos Carinhosos, Cavalo de Fogo, Punk a Levada da Breca, O Fantástico Mundo de Bobby. Ir na padaria com um real e comprar pão e o troco de bala.
A nostalgia faz parte das nossas vidas. E é tão bom lembrar das histórias dos tempos de criança. Dos sonhos e planos, de olhar para o futuro como algo tão longe e tão esperado. De querer crescer logo, da vontade de ser adulto.
Quando criança, eu olhava admirada para os adultos, e planejava como seria quando eu fosse adulta também. Hoje me pego pensando se a criança que fui teria orgulho do adulto que eu sou hoje.
Ontem, conversando com meu marido, comentei que daqui um mês será nosso aniversário, e que estamos ficando velhos. Ele riu e me disse que não importam os números, o que importa é como nos sentimos por dentro.
É verdade! Não importa a idade, os números nunca vão parar de ser contabilizados. E isso não faz diferença. Existem tantas pessoas com idade avançada e que parecem mais jovens do que eu, e tantos jovens que parecem mais velhos que seus avôs. A idade é algo relativo, e ela está mais ligada a nossa alma do que aos números.
Mesmo que as rugas cheguem, que a força diminua e que os cabelos embranqueçam, a nossa alma é eterna, e será tão jovem quanto quisermos.
Não deixe que os problemas do dia a dia envelheçam a tua alma, não perca a esperança que enche teu peito e a alegria que faz teus olhos brilharem. Seja um adulto que deixaria orgulhosa a criança que você foi. Porque nada mais sincero que a admiração de uma criança.
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