Como tudo começou...
- Ana
- 6 de abr. de 2020
- 1 min de leitura
Quando eu era pequena gostava muito de escrever. Muito mesmo. Escrevia por diversão.
Minha mãe guardou um dos cadernos de histórias da minha infância, e ler ele me deu muita saudade. As histórias eram curtas, mas possuíam inicio, meio e fim bem definidos. Elas falam sobre animais, sobre a natureza, sobre sonhos, sobre o futuro. Eu não me lembrava que escrevia tão bem naquela idade.
Isso se perdeu pelo caminho. As tarefas do dia a dia, a correria de estudar e trabalhar, e a escrita foi deixada de lado.
Em 2016, a psicóloga com quem fazia terapia me sugeriu fazer um diário. De início pensei - que besteira! Mas muitas vezes nos abrimos mais para um pedaço de papel do que para as pessoas.
A lição era: escrever sobre o que estava sentindo naquele momento para realizar uma reflexão, e entender como lidar com aquilo. E como isso me ajudou.
Foi doloroso. Mas também foi libertador.
Reler o que escrevi nessa época não trouxe saudade, como quando reli os escritos da infância. Mas me fez enxergar o meu processo de evolução. E o quanto ajudou a me conhecer melhor.
Então resolvi voltar a escrever. Porque me faz bem. Porque é um ótimo exercício me enxergar nos textos. Porque os nossos pensamentos são livres. E a liberdade me inspira. E quem sabe, algum dia, daqui a alguns anos, eu vou gostar de revisitar meus pensamentos. E mais uma vez ver a minha evolução.
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