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Escrever... Escrever...

  • Foto do escritor: Ana
    Ana
  • 10 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Escrever é inquietante, e ao mesmo tempo tranquilizador. É libertador. É apaixonante. É viciante. Vivenciar a escrita é se enxergar em palavras. É um quebra-cabeça de pensamentos e sentimentos.


"Amei os textos! Eles me deixaram feliz ao confirmar minha intuição. Intuição que tive ao ler as primeiras redações de uma aluninha séria, forte e determinada, que escrevia como gente grande em tenra idade. A escritora que imaginei, quando lia tuas redações da segunda e terceira série, se materializou!"


Recebi essa mensagem de uma professora dos tempos de colégio, assim que ela leu alguns dos textos que estão nesse blog.


Eu não sei se posso me considerar escritora. Apenas gosto de colocar em palavras os pensamentos que transbordam na minha cabeça. E me parece tão pouco, para a magnitude que é ser um escritor.


Quando eu estava na segunda, terceira série, eu já amava escrever. E como toda a criança que imagina uma profissão, uma das que imaginei, com certeza, foi ser escritora. Mas isso passou, e fiquei anos sem escrever.


Hoje retorno as minhas origens. E isso me faz tão bem!


Se eu puder tocar a alma das pessoas, poucas que sejam, como toquei quando era criança, já ficarei imensamente grata por ter voltado a escrever. Essa mensagem recebida me fez ver isso.


Que tudo o que transborda em mim pode ser o que estava faltando em outra pessoa. E quando dividimos sentimentos e pensamentos, ele retorna multiplicado para nós.


Que muitas vezes palavras de carinho e aconchego mudam o dia de uma pessoa. Um elogio faz surgir sorrisos, e uma palavra de ânimo renova as esperanças.


Palavras tem um grade poder, e por isso devem ser usadas com extremo cuidado e respeito. Pois com grandes poderes, vem grandes responsabilidades, já dizia Stan Lee.


Eu aprendi com o tempo, que calar em alguns momentos se faz essencial, mas que falar no momento certo é transformador. Transforma a mim, e principalmente a quem ouve.


Eu não sou mais aquela criança que escrevia histórias sonhando com o futuro, mas ela ainda habita em mim. E é por ela que hoje escrevo. Porque ela se acende em mim, me fazendo enxergar que nunca é tarde para renovar sonhos.


Escrever... Escrever...

Ah! Se as palavras pudessem mostrar tudo o que habita nesse meu coração.


Ou será que mostram?

 
 
 

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