Quem nunca apontou o dedo para alguém?
- Ana
- 20 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Já ouviu aquela frase que quando você aponta um dedo para alguém, os outros dedos estarão apontados para você?
E quem nunca apontou o dedo para alguém?
Essa semana fiquei pensando nisso...
Em como é fácil apontar o dedo para os outros e esquecer dos outros dedos apontados para nós.
É fácil julgar a ação do outro. É fácil olhar de fora e dar opinião. É ainda mais fácil dizer o que seria o correto a se fazer. E como somos donos da verdade. Mas esquecemos que somos donos da nossa verdade, e não da verdade dos outros.
A vida é feita de muitas verdades. E as nossas verdades podem mudar ao longo do tempo.
O que é certo, é certo. E o que é errado, continua sendo errado. Mas a visão que temos sobre isso cria a nossa verdade. E não poucas vezes pegamos a verdade dos outros como nossas, colocando uma venda em nossa visão.
Sabe aquela expressão "jogar a verdade na cara"? Agressiva, honesta e intransigente. Essa expressão é muito usada. Mas qual verdade está sendo "jogada na cara"? E de que forma?
Conselhos, conversas, opiniões. Podemos mostrar a nossa visão, a nossa verdade para as outras pessoas. Mas nunca impô-la. Porque a verdade deve ser construída, e não imposta.
E cada um tem uma forma de construir a sua própria verdade. Ficamos muito tempo absorvendo a verdade dos outros quando somos criança, então precisamos de um tempo para entender as nossas. E cada um tem o seu tempo.
Dizem que se conselho fosse bom não se dava, e sim vendia. Mas vou deixar a minha percepção...
1° Não nos cabe julgar os outros. Nós provavelmente não sabemos tudo o que envolveu aquela ação.
2° Devemos dar mais atenção aos dedos que nos apontam em nossa própria mão do que ao único dedo que aponta os outros.
3° A nossa verdade não é maior do que a de ninguém.
4° Devemos construir as nossas próprias verdades, mas sem desrespeitar a verdade dos outros.
5° O que é certo é certo, e o que é errado é errado. Mesmo que você não concorde com isso.
E por último, mas não menos importante, cuide no que ou em quem você está fundamentando suas verdades. Não concorde com tudo o que ouve, não acredite cegamente em tudo o que vê. A dúvida precede a razão. E muitas vezes precisamos silenciar para encontrar a razão.
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